segunda-feira, 29 de agosto de 2011

PASSEIO AO MIRADOURO DA AGUDA

Ontem iniciámos o habitual passeio matinal na pequena aldeia de Mucifal e logo que penetrámos no pinhal cruzámo-nos com um grupo de guerrilheiros armados até aos dentes, como se procurassem Muammar Kadafi. Mas tratava-se apenas de praticantes de "Airsoft" (uma modalidade onde os jogadores simulam combates militares).Não se deixando impressionar pelo cenário bélico, alguns caminheiros aproveitaram a caminhada para debater a temática da ubiquidade no quadro da física quânticae, quase sem darmos por isso, alcançámos as Azenhas do Mar.De seguida dirigimo-nos ao Miradouro da Praia da Agudaonde fizemos uma pequena pausa técnicaSobre o abismo, aproveitámos para apreciar uma praia praticamente selvagem, com difícil acesso em plena escarpa, através duma velha e extensa escadaria de madeira bastante degradada ao ponto de ter sido interditada.Com o cheiro a maresia entranhado nas narinas prosseguimos a nossa marcha sobre as falésias que se encontram em perigo de derrocada porque a Natureza assim decidiu. Na paisagem prevalecia o azul marinho das águas do Atlântico, bem secundadas por um céu imaculadamente limpo.Perto de Janas cruzámo-nos com um desfile de engraçadas vespas que, nos dias de hoje oferecem uma de económica e agradável alternativa de mobilidade em manhãs estivais.Depois de atravessarmos um canavialhouve quem não ficasse indiferente à presença de uma figueira e quisesse provar a sua militância no "bando da xinxada".Antes do meio-dia chegámos ao Mucifal, dando por concluído um saudável passeio com pouco mais de 14 kms. de extensão e prontinhos para um merecido repasto doméstico.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

"VAI TOMAR BANHO"



Consta que a expressão "VAI TOMAR BANHO" remonta à época da colonização do Brasil.
Depois das Cruzadas, muitos portugueses foram contagiados com sífilis e outras doenças transmissíveis, desenvolvendo medo ao banho e horror à nudez, o que agradou de sobremaneira à Igreja.
Ora, os índios não conheciam a sífilis e já tinham hábitos de higiene. Lavavam-se da cabeça aos pés em banhos de rio, além de usarem folhas de árvore para limpar os bebés e lavarem nos rios as redes onde dormiam.
Devido à falta de banhos, o cheiro exalado pelo corpo dos portugueses, abafado em roupas que não eram mudadas com frequência e raramente lavadas, causava repugnância aos índios. Então os índios, quando estavam fartos de receber ordens dos portugueses, mandavam que fossem "tomar banho".
Assim nasceu uma expressão que se mantém bem viva nos dias de hoje.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

PASSEIO DA FRUTA

A fruta marcou uma presença quase constante no passeio pedestre que realizámos na manhã de ontem. Ao longo do percurso foram colhidos e degustados figos,peros,amoras silvestres,uvase só as abóboras escaparam à gula dos caminheiros porque não cabiam nas mochilas.Com o sol a brilhar e uma temperatura amena os CAMINHEIROS MONTE DA LUA partiram do Museu Arqueológico de S. Miguel de Odrinhas às 08h40e encaminharam-separa o cume dum outeiro, onde um conjunto de velhos moinhos de vento teimam em marcar presença.Junto às ruínas da centenária Aldeia de Broasos caminheiros foram aos figos, no verdadeiro sentido literal da expressão.Seguiu-se uma descida com piso irregularaté à Ribeira da Cabrela,em cujas frescas margens crescem abundantemente vistosas alfaces,entre outros produtos hortícolase os caminheiros até se refrescaram aproveitando (involuntariamente) o sistema de rega que existia no local.Depois dum exercício de equilíbrio sobre as pedras da ribeira,"carregaram-se baterias"na companhia da quietude da água ribeirinha.No recomeço da caminhadao Rui encontrou uma abóbora de pesoe, ali bem perto, nadavam tranquilamente graciosos patinhos.Continuámos a nossa marcha em direcção ao Carvalhale constatámos que alguém teria perdido os "calcantes".Entretanto recusámos uma oportunidade de almoço por considerarmos que o menu não era apropriado.Deixando para trás a aldeia do Carvalhaliniciámos uma prolongada subida.Depois da escalada, os elementos femininos do grupo encenaram a versão portuguesa do içar da bandeira na vitória da batalha de Iwo Jima.À entrada de Odrinhas passámos por um lavadouro público,um chafarize um abrigo característicos da zona.Cerca do meio dia estava concluída uma caminhada de aproximadamente 12 kms. e o casal Morais teve um gesto simpático daqueles a que já nos habituou. Ofereceu ao grupo deliciosas fatias de melão (este foi o passeio da fruta) acompanhadas com um vinho espumante de Lamego cuja qualidade até faz esquecer o corte no subsídio de natal.A talhe de foice, cabe aqui fazer uma referência à excelência do traçado escolhido pelo Casal Morais e o trabalho que desenvolveram na preparação do passeio. Eles fizeram o reconhecimento do percurso, tal como têm feito em caminhadas anteriores. Humildemente, como é seu timbre, não fazem constar o "making of" (trabalho de bastidores) dos passeios. Por isso, esse seu empenho pode passar despercebido aos elementos do grupo.
O trabalho aparece feito porque alguém o fez. Obrigado Casal Morais!Agora vamos de férias e os passeios seguem dentro de momentos...

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

SOLUÇOS

Devido ao aumento do volume do estômago, o nervo frénico (responsável pela activação do diafragma) pode ficar irritado e contrair o músculo do diafragma, provocando soluços.
O soluço é uma respiração com espasmos provocada pelo fecho súbito da glote (abertura localizada na laringe, que serve de passagem de ar para os pulmões) simultâneo à contracção do diafragma (músculo respiratório situado entre o abdómen e o tórax).
A maioria dos casos as crises de soluços tem duração breve; mas existem situações em que a pessoa soluça durante horas.
São também conhecidas algumas manobras caseiras para fazer parar os soluços. O Pai do Bicho deixa aqui as seguintes dicas:
- Ingerir água gelada;
- Engolir açúcar ou miolo de pão;
- Chupar uma rodela de limão;
- Fazer gargarejos com água;
- Coçar o céu da boca com uma cotonete.
- Erguer repetidamente os joelhos até ao peito;
Se as crises de soluços durarem mais de 24 horas convém consultar um médico.
Não é lenda a história de que um susto pode curar o "soluçante", pois o sobressalto liberta adrenalina e activa o nervo frénico.
Mas cuidado. Convém não provocar um susto desproporcionado ao ponto de desencadear um ataque cardíaco...

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

D. BEATRIZ E O ÓRGÃO

A D. Beatriz, organista numa igreja, tem 80 anos e é solteira. É admirada por todos pela sua simpatia e doçura. Uma tarde, convidou o novo padre da Igreja para ir lanchar a sua casa e ele ficou sentado no sofá, enquanto ela foi preparar um chá. Olhando para cima do órgão, o jovem padre reparou numa jarra de vidro com água e, lá dentro, boiava um preservativo. Quando a D. Beatriz voltou com o chá e as torradas, o padre não resistiu a tirar a sua curiosidade perguntando o porquê de tal decoração em cima do órgão.
E responde ela apontando para a jarra:
Ah! Refere-se a isto?
Maravilhoso, não é? Há uns meses atrás, ia eu a passear pelo parque, quando encontrei este pacotinho no chão. As indicações diziam para colocar no órgão, manter húmido e que, assim, ficava prevenida contra todas as doenças. E sabe uma coisa?
Este Inverno ainda não me constipei.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

MUDARAM AS MOSCAS, MAS...

António do Pranto Nogueira Leite foi nomeado vice-presidente executivo da Caixa Geral de Depósitos com um vencimento de 20 mil euros por mês. O académico, que foi conselheiro de Pedro Passos Coelho, vai assumir funções executivas, ocupando o lugar de número dois do próximo presidente executivo do banco público.
Actualmente Nogueira Leite já exerce(?) as funções seguintes:
- administrador executivo da CUF,
- administrador executivo da SEC,
- administrador executivo da José de Mello Saúde,
- administrador executivo da EFACEC Capital,
- administrador executivo da Comitur Imobiliária,
- administrador (não executivo) da Reditus,
- administrador (não executivo) da Brisa,
- administrador (não executivo) da Quimigal
- presidente do Conselho Geral da OPEX,
- membro do Conselho Nacional da CMVM,
- vice-presidente do Conselho Consultivo do Banif Investment Bank,
- membro do Conselho Consultivo da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações,
- vogal da Direcção do IPRI.
É também membro do Conselho Nacional do PSD desde 2010.
Com este monopólio açambarcador tem forçosamente de haver desemprego para os que não são «génios», isto é, não são amigos dos poderosos.
Os amigos começam a ocupar os bons lugares e, no momento em que o governo apregoa que quer poupar e reduzir nas despesas, aumenta impostos, o preço dos transportes, da saúde e avisa que o ciclo de sacrifícios ainda está no início, tem o desplante de inflacionar o número de administradores da CGD de sete para onze.
O «amiguismo» impera desvanecendo as diferenças entre este e os governos de Sócrates.

AFINAL SÓ AS MOSCAS É QUE MUDARAM...