sexta-feira, 29 de julho de 2011

O PIOR CEGO É O QUE NÃO QUER VER




Em 1647, em Nimes, na França, na universidade local, o doutor Vicent de Paul D`Argent fez o primeiro transplante de córnea num aldeão de nome Angel. Foi um sucesso da medicina da época, menos para Angel, que assim que passou a ver. Logo ficou horrorizado com o mundo que via. Disse que o mundo que ele imaginava era muito melhor. Decidiu por isso pedir ao cirurgião que lhe arrancasse olhos. O caso foi acabar no tribunal de Paris e no Vaticano. Angel ganhou a causa e entrou para história como o cego que não quis ver.

terça-feira, 26 de julho de 2011

DIA DOS AVÓS



Celebra-se hoje o DIA DOS AVÓS.
Além dos mimos com que prendam os netinhos, os AVÓS são muitas vezes o suporte afectivo no seio das famílias.
O Pai do Bicho está convicto que este dia poderá também significar a experiência de vida e sabedoria acumulada que os AVÓS transmitem aos netos.
É um dia importante não só para AVÓS e netos, como também para toda a FAMÍLIA.
Mas afinal o que está na origem da comemoração do DIA DOS AVÓS?

Conta a história que Ana e seu marido, Joaquim, viviam em Nazaré e não tinham filhos, mas sempre rezavam pedindo que o Senhor lhes enviasse uma criança. Apesar da idade avançada do casal, um anjo do Senhor apareceu e comunicou que Ana estava grávida, e eles tiveram a graça de ter uma menina abençoada a quem baptizaram de Maria. Santa Ana morreu quando a menina tinha apenas 3 anos. Devido a sua história, Santa Ana é considerada a padroeira das mulheres grávidas e dos que desejam ter filhos. Maria cresceu conhecendo e amando Deus e foi por Ele a escolhida para ser Mãe de Seu Filho, Jesus. Por isso, São Joaquim e Santa Ana passaram a ser considerados os padroeiros dos avós.

PARABÉNS AOS AVÓS!

sábado, 23 de julho de 2011

Macário Correia e as portagens na A22

Macário Correia mudou de opinião e agora já aceita as portagens para se circular na A22, também conhecida por Via do Infante.
Recorde-se que durante a pré-campanha eleitoral para as Eleições Legislativas de 5 de Junho e quando o Governo de José Sócrates suspendeu a introdução de portagens na A22, Macário Correia afirmava "que pouco importavam os motivos da suspensão o importante mesmo era que não existissem portagens na Via do Infante".
O presidente da Câmara Municipal de Faro acrescentou que a A22 "foi feita com fundos europeus e está paga há muito tempo. Portanto é diferente daquilo que acontece em muitas zonas do país”.
Vários autarcas algarvios, inclusive alguns colegas de partido, já se demarcaram da posição do social-democrata.
Macário Correia justifica a sua decisão "com a necessidade de um esforço nacional, face à situação financeira do País e ao acordo com a troika".
É no mínimo curioso que o presidente da Câmara Municipal de Faro não tivesse reconhecido essa mesma necessidade há pouco mais de um mês, quando o Partido Socialista ainda governava e já tinha sido assinado o acordo com a troika.
Afinal Macário Correia faz as suas opções políticas em função da direcção do vento, ou seja, do País ser governado pelo seu partido ou por outro, remetendo o interesse nacional para segundo plano.
Este tipo de comportamento já não surpreende o Pai do Bicho. Desta vez o cata vento é Macário Correia, mas são frequentes situações idênticas que já têm sido protagonizadas por outros políticos da mesma força partidária e de outras.
É triste os portugueses estarem subordinados aos "POLÍTICOS CATA VENTO"!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

A SOLIDARIEDADE AÇOREANA E A BÍBLIA

Carlos César, Presidente do Governo Regional dos Açores, disse ontem ao primeiro ministro Pedro Passos Coelho que a receita cobrada nos Açores referente ao Imposto Extraordinário (50% subs.natal) deveria ficar naquela Região Autónoma.



O Pai do Bicho crê que Carlos César tomou esta posição inspirado na frase bíblica "A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR".
Porque será que o Presidente do Governo Regional dos Açores não pensa sempre assim?
Seguindo o critério de Carlos César, a Região Autónoma dos Açores não deveria poder contar com as transferências de verbas provenientes do Orçamento Geral do Estado.
Como é sabido o Imposto Extraordinário (concorde-se ou não com ele) é apenas um pequeno contributo para o combate à crise financeira que o PAÍS atravessa e os Açores não devem excluir-se de contribuir com a sua parte, tal como qualquer outra região de Portugal.
Ou será que Carlos César só considera o arquipélago dos Açores parte integrante de Portugal no que diz respeito aos proveitos e entende que a solidariedade contributiva é só para os outros?
Se assim é, o Pai do Bicho lembra o Presidente Açoriano que a frase bíblica que eventualmente o tenha inspirado não está completa, pois falta acrescentar "
E A DEUS O QUE É DE DEUS".
Para poupar tempo a Carlos César, numa leitura mais atenta da Bíblia, o Pai do Bicho transcreve a passagem do "livro sagrado" aqui referida:
«DAI A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR E A DEUS O QUE É DE DEUS» [Lucas 20:22-25]


Estamos entendidos Sr. Carlos César?

domingo, 17 de julho de 2011

NA ROTA DAS PRAIAS DE ERICEIRA-SUL

Os CAMINHEIROS MONTE DA LUA não se deixaram intimidar pela chuva que caiu na última madrugada e, às 08h30 de domingo partiram da Praia de S. Julião para mais uma caminhada.No cimo da falésia, a irregularidade do piso foi superada com relativa facilidadee apenas foi necessário estar atento a diversos buracos profundos, que poderiam levar os mais incautos a uma precipitada descida até ao nível do mar.Em breves instantes avistámos a praia do Lizandro,mas foi preciso saltarmos de pedra em pedrapara alcançarmos o areal.Embora as espreguiçadeiras convidassem ao repouso,os caminheiros optaram por prosseguir a sua marcha,resistindo à tentação de aproveitarem o deleite balnear.Na Praia do Sul,a "troika da matemática" fechava o grupoequanto comentava a evolução demográfica da vila da Ericeira, que no ano de 1931 contava apenas com 700 fogos, conforme é referido num painel em pleno calçadão. Seguimos para a Praia dos Pescadorese fizemos uma breve pausa para "carregar baterias" num miradourodonde se avista a Praia do Algodio.Depois passámos pela Capela de S. Sebastiãoe penetrámos no interior da Ericeira contornando um poço que curiosamente se encontrava "plantado" no eixo da via.Percorremos várias artérias da vilae, já de saída, demos uma última vista de olhos pelo Hotel Vila Galé.No regresso voltámos a avistar a Praia do Lizandro,atravessámos um fértil vale,que o rio o divide em duas partes.Do alto da falésiacontemplámos uma outra perspectiva da praia.O passeio estava já perto do fim quando constatámos que o casal Reboredo se tinha atrasado porque a Lúcia tinha um pequeno problema de ordem física, que corajosamente superou.
Caminhámos depois escassas centenas de metros entre vegetação rasteira pelo alto da falésiae, cerca do meio-dia, chegámos ao nosso destino, com mais 14 kms. para averbarmos no registo dos nossos passeios.Assim passámos mais uma agradável manhã, marcada por um salutar convívio e fantásticas paisagens das praias a sul da Ericeira
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sexta-feira, 15 de julho de 2011

COMO REAGIR A UM AGUEIRO

Em contacto com a água do mar, poucos se apercebem de um perigo mortal que silenciosamente os espreita. Ele é quase invisível ao olhar, mas está lá à espera da próxima vítima. São os AGUEIROS.
Um AGUEIRO pode ceifar uma ou várias vidas em minutos. São conhecidas situações em que morreram quer a vítima quer o seu pretenso salvador, não obstante saberem nadar bem, pois nada puderam fazer contra tais correntes.
Mas afinal o que é um AGUEIRO?
Os AGUEIROS são conhecidos por "Rip Current" ou "corrente submersas de retorno", que variam em tamanho, largura, profundidade, forma, velocidade e potência.
São perigosos fenómenos da costa Atlântica portuguesa que ceifam muitas vidas em cada época balnear e mesmo para além dela. Normalmente, o agueiro poderá levar a pessoa para longe da costa (inevitavelmente para fora de pé) e não para o fundo. Essa corrente de retorno poderá produzir efeitos entre 5 a 50 metros para lá da zona de rebentação. Depois, o AGUEIRO perde intensidade e dissipa-se.







O QUE FAZER SE FOR "APANHADO" POR UMA DESTAS CORRENTES SUBMARINAS?

"A maioria dos banhistas entra em pânico e, em vez de se deixar levar pela corrente, luta contra ela, acabando por perder a força e ser arrastado pelo mar"

NÃO RESISTIR E NÃO ENTRAR EM PÂNICO
Aconselham-se os banhistas a não entrarem em pânico e não resistirem ao AGUEIRO. Deverão tentar nadar em diagonal à direcção da corrente, de forma a serem arrastados lateralmente e não para o interior do mar. Quando se aperceberem que já se encontram fora do raio de acção do AGUEIRO, deverão nadar calmamente em direcção ao areal.
Poderão também tentar boiar à superfície e, sem perder a calma, acenar com os braços a pedir socorro.


Esta informação pode salvar vidas. Não a guarde só para si...
Se vai à praia este ano, consulte mais detalhes sobre este perigo, no site do Instituto de Socorros a Náufragos (aqui).

quarta-feira, 13 de julho de 2011

ASSALTOS A RESIDÊNCIAS

A ladroagem utiliza uma nova metodologia para o assalto a residências.
Os assaltantes entram em casa alheia, mesmo com pessoas nos seu interior, sem necessidade de arrombar a porta e sem qualquer dificuldade. É assim:
Derramam água por baixo da porta de entrada. Qual o efeito?
Quem se encontra no interior da residência, ao ver que há água a entrar por baixo da porta, tem o natural impulso de abrir a porta e indagar a sua proveniência.
Abre a porta e o que se passa a seguir é fácil de adivinhar.
É tudo muito fácil e não chama à atenção dos vizinhos.
Para que os residentes não sejam surpreendidos, devem, para além das precauções que habitualmente tomam, adoptar mais um procedimento.
Deve aguardar-se algum tempo, analisar o fluxo de água e antes de abrir a porta, certificar-se devidamente de que no exterior não se encontra alguém, que até pode estar escondido.
Não é só em vivendas, que este estratagema é utilizado, antes pelo contrário; é em prédios que se constata uma maior incidência deste tipo de assaltos.
Segundo a PSP de Algés, este método já funcionou, na Zona de Lisboa, em cerca de 50 casos. Já a PSP das Antas, no Porto, registou 22 casos e a GNR assume 73 situações idênticas nas zonas da Senhora da Hora, S. Mamede Infesta e Rio Tinto/Gondomar.
Os amigos do alheio andam aí. Cautela!

domingo, 10 de julho de 2011

PASSEIO SOB O SIGNO DO PÃO DE MAFRA

Os CAMINHEIROS MONTE DA LUA participaram ontem num passeio pedestre promovido pela Câmara Municipal de Mafra, no âmbito do FESTIVAL DO PÃO.A concentração ocorreu no Jardim do Cerco,onde a estética botânica chega a ser fascinantenum idílico universo barroco.Entre plátanos, cedros e azevinhos existem neste jardim maravilhosos jogos de água e lagos,destacando-se um engenhoso sistema hidráulicocomposto por uma nora e respectivos alcatruzes de assinaláveis dimensões.Neste jardim entalado entre o Convento e a Tapada de Mafra, o espaço é amplo e os caminhos no interior do bosque são propícios ao pedestrianismo.Depois de um breve "briefing" junto ao torreão norte do Convento de Mafra,os cerca de duzentos participantes iniciaram a caminhada matinal,seguindo dois batedores não apeados.Transposto o portão de acesso à zona militar da Tapada de Mafra, que é administrada pela Escola Prática de Infantaria,a marcha subiu de ritmo entre clareirase espaços densamente arborizados.Sensivelmente a meio do percurso a organização disponibilizou aos caminheiros um "mata-bicho" composto por sumos, água, chá, café, fruta e... PÃO DE MAFRA COM CHOURIÇO, que ainda estava quentinho.No recomeço do passeio as senhoras tomaram a dianteirae depois de atravessarmos uma verdejante mata,deparámos com uma manada que intramuros pastava num prado seco, junto à povoação de Murgeira.Seguiram-se caminhos mais estreitos.Não muito longe, as torres do Convento de Mafra pareciam espreitar para o interior da Tapada,onde nos cruzámos com uma viatura militar talvez para lembrar que pisávamos terrenos castrenses.Prosseguindo a nossa marcharegressámos ao Jardim do Cerco e fomos recebidos por um vistoso pavão.Passámos por um parque de merendas,um espaço para os pequenotese assim demos por concluído um agradável passeio com cerca de 10 kms. Como não há duas sem três, para finalizar houve mais uma vez ameixas - um laxante natural para os caminheiros.