domingo, 25 de julho de 2010

ERICEIRA, onde o mar é mais azul

Tal como canta Marco Paulo, o mar da Ericeira é lindo! As suas águas azuis constituíram o cenário que hoje prevaleceu no nosso passeio matinal.
A nossa marcha teve início cerca da 08h30 junto à Praia de S. Julião,que num "planalto" a norte dispõe de um conjunto de pitorescas casinhas, erigidas pela Liga dos Amigos da dita praia.Percorrendo o cimo das falésiaschegámos à Praia do Lizandroe tivemos que nos livrar dos "calcantes" para atravessar a ribeira que dá pelo mesmo nome da praia.Excepcionalmente estava içada a bandeira verde que permite aos banhistas a prática da natação.Depois de atravessarmos o areal subimos a falésia a nortee desfrutámos de paisagens soberbas. É impressionante o fascínio que o mar exerce sobre nós.Aproximámo-nos da Ericeira,atravessámos a Praia do Sul e depois de contornarmos o outrora Hotel Grande Turismo, agora denominado Hotel Vila Galé. Foi junto às furnas que tomámos a habitual refeição intercalar,enquanto um pescador manuseava a sua cana de pesca.Com a Praia dos Pescadores à vistainflectimos para o interior da vila, onde numa rua destinada apenas a peões havia várias bancas para venda de peças de antiquário.Pudemos apreciar um "computador" do início do século passado,máquinas fotográficas "indigitais", binóculos, frascos, uma concertina,uma balança, jarros, estatuetas, relógios e até um penico.Seguindo a nossa marcha, atravessámos o Vale do Lizandro, que tem excelentes condições para a actividade agrícola.Apesar da Ribeira do Lizandro nos mostrar o caminho para o mar, optámos por um caminho onde tojos e carrascos deixaram "riscados os cromados das nossas gâmbias".Alcançado um marco geodésico local, era inevitável a foto da praxe.Passando por um crucifixo com diversas inscrições simbólicas esculpidas na pedra, ficou a nítida impressão que se tratava de um túmulo.Com cerca de 12 quilómetros percorridos a caminhada chegou ao fim quando alcançámos a antiquíssima Capela de S. Julião, que infelizmente se encontra encerrada, impedindo-nos de apreciar um riquíssimo conjunto de painéis em azulejo do séc. XVI. Não se pode ter tudo... E afinal o passeio foi estupendo.Em pleno época de férias, o grupo decidiu quebrar a rotina dos passeios dominicais, suspendendo temporariamente a actividade pedestre. É tempo de desfrutar da praia.
Até breve!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

CERTIDÕES DE RESIDÊNCIA VIA NET


O Ministério das Finanças disponibilizou na Internet a emissão de certidões de residência aos contribuintes, sem quaisquer custos.
De acordo com um comunicado do Ministério das Finanças e da Administração Pública, a emissão das certidões através da Internet é totalmente gratuita, contrariamente às emitidas em papel nos Serviços de Finanças, que são pagas.
O mesmo documento revela que os Serviços de Finanças da Direcção-Geral de Contribuições e Impostos (DGCI) emitem vários milhares deste tipo de certidões aos contribuintes e que a “sua disponibilização na Internet vai dispensar todos os interessados de se deslocarem pessoalmente aos serviços, podendo obter a sua emissão a qualquer hora do dia, em sua própria casa, e sem qualquer custo”.
Para obter uma certidão de residência basta aceder ao
Portal das Finanças e possuir uma senha de acesso.
O sistema emite a certidão com um código seguro de validação que depois serve para todos os interessados poderem verificar através do site da DGCI , a garantia da sua autenticidade, explica o documento.
O Ministério das Finanças adianta que "este novo serviço vai diminuir os custos financeiros, temporais e burocráticos dos contribuintes e libertar recursos internos da DGCI para tarefas de maior valor acrescentado".

quinta-feira, 22 de julho de 2010

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA - Curiosidades (III)

Os deputados podem transitar livremente pela AR, têm direito a cartão de identificação e passaporte especial.
Os governos civis, se solicitados, devem disponibilizar instalações para que os deputados atendam os media ou cidadãos.
Os deputados têm direito de uso e porte de arma. e podem também usar, a título gratuito, serviços postais, telecomunicações e redes electrónicas.
Sem comentários...

terça-feira, 20 de julho de 2010

JOSÉ SARAMAGO - Citações (III)

«Sou um sobrevivente num tempo de mudanças, dentre as quais nem todas são boas. Sou um sobrevivente por ter conseguido manter alguns valores éticos. Venho de um tempo anterior e sou alguém que mantém uma coerência em relação aos princípios pelos quais sempre orientou-se.»

José Saramago

domingo, 18 de julho de 2010

A VER A BANDA PASSAR

A manhã de hoje foi esplêndida!
O céu estava limpo e o calor que se fazia sentir não chegou a incomodar o grupo de quinze caminheiros que se concentrou pelas 08h30 no parque de estacionamentoentre a estação fluvial de Beléme o Museu de Electricidade, que outrora foi uma central térmica, que a partir de carvão, produzia electricidade para a cidade de Lisboa.Quem visitar este museu pode apreciar vetusta maquinaria em exposição permanente e uma exposição de carácter temporário patente no local.Ao iniciarmos o passeio matinal, o Cristo Rei parecia envergonhado ao esconder-se por detrás de um dos pilares da Ponte 25 de Abril.Já em Alcântara passámos pela gare marítima, onde entre os anos 60 e até 1974 embarcaram centenas de milhares de militares para a famigerada guerra colonial.As famosas docas também fizeram parte do nosso itinerário e ainda era visível o lixo espalhado pelos jovens noctívagos.Passámos depois pelo Museu da Cordoaria Nacional, que neste momento oferece aos visitantes uma exposição sobre os 100 anos de República.Percorrendo o Passeio Amália Rodrigues,avistámos um "cacilheiro" que procurava bom portoe o Cristo Rei, agora menos tímido, ombreava com a Ponte 25 de Abril.Junto ao Monumentos dos Descobrimentos,o grupo parecia motivado para descobrir novas rotas olhando o planisfério aberto a seus pés.A caminhada lá prosseguiusob o olhar atento de uma junta de bovinos estilo naife um farol que em tempos idos já teve alguma utilidade.Chegados a Pedrouços apreciámos o Monumento aos Combatentes no Ultramar e um extenso muro onde figuram nomes de militares que tombaram em combate.Os combatentes têm também direito a um museu, nas instalações onde funcionaram os serviços postais militares (spm) durante a guerra colonial.E como a guerra há muito terminou, o grupo quis demonstrar que os canhões só têm utilidade histórica para além de servirem como adereço para as fotos.Próximo da majestosa Torre de Belém,a réplica de um hidroavião assinala o local de onde Gago Coutinho e Sacadura Cabral partiram para a travessia do Atlântico no início do séc. XX.Mais um museu se entrepôs no nosso caminho. Desta vez é (era) o de Arte Popular que lamentavelmente se encontra desactivado. Este edifício fez parte de um conjunto de infra-estruturas que compunham a Exposição do Mundo Português - um evento promovido pelo Estado Novo em 1940, para mostrar ao mundo a grandeza do nosso (dito) Império.Seguiu-se o Mosteiro dos Jerónimos, mandado construir por D. Manuel I no séc. XV.Decorridos quase 500 anos foi construído o Centro Cultural de Belém, que foi concebido originalmente para acolher a sede da presidência portuguesa da Comunidade Europeia e posteriormente para desenvolver actividades culturais.Percorridos cerca de 8 kms. chegámos finalmente à Praça Afonso de Albuquerque e, em frente ao Palácio de Belém,assistimos à cerimónia do render da guarda,com a participação de militares apeados da Guarda Nacional Republicana,um pelotão a cavalo,e respectivas bandas de música; uma apeadae outra a cavalo.Para finalizar a cerimónia do render da guarda, a Charanga a Cavalo do Regimento de Cavalaria da GNR evoluiu tocando com singular qualidade vários trechos musicais, ao mesmo tempo que exibiram interessantes e difíceis coreografias sobre um relvado próximo do Palácio de Belém. De assinalar o facto deste pelotão a cavalo e que interpreta musica, ser único no mundo.A assistência estava deliciada com o espectáculo. Enquanto uns permaneciam de pé,outros assistiam sentados em simples bancos de jardim;os mais descontraídos permaneceram deitados de bruçose até um canídeo assistiu atento e requintadamente às manobras a partir da janela da sua residência.Terminado o espectáculo despedimo-nos do Afonso de Albuquerquee encaminhámo-nos para o parque de estacionamento junto ao Museu de Electricidade a fim de retomarmos as viaturas para o regresso a casa, pois o almoço estava à espera. Como balanço desta agradável manhã podemos registar que realizámos um suave passeio à beira mar, em que o calor não chegou a incomodar, as paisagens "encheram o olho", os monumentos, foram um "fartote", a cerimónia do render da guarda deixou-nos rendidos à sua imponência e qualidade. Assinale-se também que o convívio foi muito saudável.