segunda-feira, 3 de agosto de 2009

A CAMINHADA DAS SARDINHAS

É evidente que as sardinhas não caminham, mas os participantes na caminhada de sábado passado levaram-nas no pensamento, tal era a ansiedade de concluírem o passeio para atacarem com desembaraço os exemplares que "saltassem" da grelha para o prato.Embora reconhecendo que a personagem principal do 1º. de Agosto fosse a SARDINHADA REAL, já tratada ontem neste espaço, não queremos deixar sem registo o passeio que a antecedeu.Antes da partida os elementos femininos reuniram-se desconhecendo-se até agora qual a ordem dos trabalhos.Com o céu a apresentar-se carregado de nuvens sobre a Serra de Sintra,iniciámos alegremente a nossa caminhada pelos caminhos de Nafarrose em breves instantes nos encontrámos junto à casa de Mário Soares. A Tina e a Lurdes aproximaram-se do portão, mas não tiveram coragem de ir visitar o Velho Senhor e recuaram.A nossa marcha lá foi prosseguindo entre pinheiros e eucaliptos com as sardinhas a ocuparem parte do córtex cerebral dos caminheiros.Entretanto a chuva miudinha começou a cair e uma frondosa árvore foi um oportuno abrigo e três caminheiras que não dispunham de impermeáveis retornaram ao local de partida.Em Janas comprou-se o pão para acompanhar a sardinhada.Logo a seguir intensificou-se a chuva e assistimos a um desastre rodoviário, felizmente sem danos pessoais. Caso estivessemos cerca de 40/50 metros adiantados, lá se ia... a sardinhada. A sorte esteve do nosso lado.A chuva caía mais forte e alguns caminheiros aproveitaram boleia e chegaram mais depressa às sardinhas. Os restantes recolheram-se num alpendre e deram conta de... "sinais dos tempos".
Retomámos a nossa marcha e numa propriedade rural deparámos com uma curiosa promoção de venda. Será que já oferecem um Mercedes a quem comprar uma carroça?À nossa esquerda o Palácio de Monserrate parecia perdido na serra.Com cerca de 6 kms. percorridos chegámos ao Solar Morais. Era tempo da ansiada SARDINHADA REAL (ver reportagem no "post" anterior).Cerca das 16h30, já com o céu a apresentar boas abertas, os convivas, transbordando de felicidade, lá se foram despedindo, manifestando à FAMÍLIA MORAIS um sincero sentimento de gratidão pela sua hospitalidade, simpatia e generosidade, que de uma forma natural deixam escapar, contribuindo assim para o bem estar de todos.

Sem comentários: