domingo, 29 de março de 2009

HÁ PRIMAVERA NO MONSANTO


Há um ano, no último fim de semana de Março, uma parte do nosso grupo foi caminhar para a Ilha da Madeira. Foi uma experiência interessante e divertida. Só foi pena que a Zilda tivesse fracturado um pé num passeio que realizámos na Ponta de S. Lourenço, no último dia da nossa estadia. Um ano volvido e saúda-se o regresso de Zilda aos nossos passeios.Este domingo escolhemos o Parque Florestal do Monsanto para "lavar os pulmões" e exercitar o "esqueleto".Partindo cerca das 9h00, da zona frontal ao quartel dos Bombeiros situado na Cruz das Oliveiras, percorremos um caminho de terra batida, junto à estrada que faz a ligação das traseiras do Parque de Campismo com o Bairro da Boavista.Ao atravessarmos a estrada que liga a Cruz das Oliveiras a Pina Manique deparámos com um "memorial" de um acidente rodoviário que causou vítimas mortais. Seguimos então por um trilho verdejante em direcção à encosta junto à variante de Benfica.Ao descermos por um caminho com um acentuado declive, a Zilda manifestou alguma insegurança e até temor por ter ainda presente o sofrimento causado pelo acidente que sofreu no ano passado. Contudo, com o auxílio do camarada Marçal, conseguiu ultrapassar os obstáculos físico e psíquico.Em S. Domingos de Benfica, deu para apreciar o bom estado de conservação da igreja e a grandeza (vista do exterior) do Palácio do Marquês de Fronteira.Depois de passarmos pelo Sítio do Calhau, onde se encontra a sede do CAAL, parámos um pouco para tirar umas fotos junto às ruínas de um moinho.No mesmo local deu-se um animado reencontro ocasional de dois ex-colegas que não se viam há mais de 10 anos: o Zé Brites e o António Paiva.Com o aqueduto das águas livres a abrigar-nos do vento, tomámos a pequena refeição "da ordem" e contaram-se algumas anedotas que deixaram transparecer a boa disposição existente no seio do grupo. Aqui, destacaram-se a Carla e o Marçal. Até chegarmos ao Bairro da Liberdade caminhámos junto ao aqueduto que D. João V mandou construir, ganhando visibilidade a crescente confiança que a Zilda revelava em cada passada.Um grupo de aventureiros preparava-se entretanto para escalar uma parede num recinto preparado para a prática de desportos radicais, mas como o nosso "negócio" era outro, continuámos o nosso caminho. Enquanto a Lena e a Carla iam apanhando espargos para confeccionarem omeletas, o Marçal captou bonitas imagens da flora local.Para regressar à Cruz das Oliveiras, atacámos uma subida paralela ao viaduto Duarte Pacheco, donde pudemos apreciar excelentes vistas, destacando-se entre elas uma panorâmica da Ponte 25 de Abril. Após percorrermos 12 kms aproximadamente, concluímos o nosso passeio higiénico cerca das 12h15. Numa manhã em que o vento moderado a forte fustigou a área metropolitana de Lisboa, o Parque Florestal do Monsanto constituiu o abrigo ideal para a "flatulência temporal", que transportava no seu seio agradáveis odores primaveris.

1 comentário:

Susana disse...

Muito legal o relato de viagens do teu grupo. Pena o sul do Brasil ser tão longe, pois temos muitos lugares lindos aqui para passear.
Grande abraço, Susana