segunda-feira, 30 de março de 2009

GALILEU GALILEI

O "Pai do Bicho" convida os seus amigos a clicarem na seta central da imagem abaixo para apreciarem a biografia deste extraordinário cientista dos séculos XVI e XVII.

domingo, 29 de março de 2009

HÁ PRIMAVERA NO MONSANTO


Há um ano, no último fim de semana de Março, uma parte do nosso grupo foi caminhar para a Ilha da Madeira. Foi uma experiência interessante e divertida. Só foi pena que a Zilda tivesse fracturado um pé num passeio que realizámos na Ponta de S. Lourenço, no último dia da nossa estadia. Um ano volvido e saúda-se o regresso de Zilda aos nossos passeios.Este domingo escolhemos o Parque Florestal do Monsanto para "lavar os pulmões" e exercitar o "esqueleto".Partindo cerca das 9h00, da zona frontal ao quartel dos Bombeiros situado na Cruz das Oliveiras, percorremos um caminho de terra batida, junto à estrada que faz a ligação das traseiras do Parque de Campismo com o Bairro da Boavista.Ao atravessarmos a estrada que liga a Cruz das Oliveiras a Pina Manique deparámos com um "memorial" de um acidente rodoviário que causou vítimas mortais. Seguimos então por um trilho verdejante em direcção à encosta junto à variante de Benfica.Ao descermos por um caminho com um acentuado declive, a Zilda manifestou alguma insegurança e até temor por ter ainda presente o sofrimento causado pelo acidente que sofreu no ano passado. Contudo, com o auxílio do camarada Marçal, conseguiu ultrapassar os obstáculos físico e psíquico.Em S. Domingos de Benfica, deu para apreciar o bom estado de conservação da igreja e a grandeza (vista do exterior) do Palácio do Marquês de Fronteira.Depois de passarmos pelo Sítio do Calhau, onde se encontra a sede do CAAL, parámos um pouco para tirar umas fotos junto às ruínas de um moinho.No mesmo local deu-se um animado reencontro ocasional de dois ex-colegas que não se viam há mais de 10 anos: o Zé Brites e o António Paiva.Com o aqueduto das águas livres a abrigar-nos do vento, tomámos a pequena refeição "da ordem" e contaram-se algumas anedotas que deixaram transparecer a boa disposição existente no seio do grupo. Aqui, destacaram-se a Carla e o Marçal. Até chegarmos ao Bairro da Liberdade caminhámos junto ao aqueduto que D. João V mandou construir, ganhando visibilidade a crescente confiança que a Zilda revelava em cada passada.Um grupo de aventureiros preparava-se entretanto para escalar uma parede num recinto preparado para a prática de desportos radicais, mas como o nosso "negócio" era outro, continuámos o nosso caminho. Enquanto a Lena e a Carla iam apanhando espargos para confeccionarem omeletas, o Marçal captou bonitas imagens da flora local.Para regressar à Cruz das Oliveiras, atacámos uma subida paralela ao viaduto Duarte Pacheco, donde pudemos apreciar excelentes vistas, destacando-se entre elas uma panorâmica da Ponte 25 de Abril. Após percorrermos 12 kms aproximadamente, concluímos o nosso passeio higiénico cerca das 12h15. Numa manhã em que o vento moderado a forte fustigou a área metropolitana de Lisboa, o Parque Florestal do Monsanto constituiu o abrigo ideal para a "flatulência temporal", que transportava no seu seio agradáveis odores primaveris.

sexta-feira, 27 de março de 2009

MUDANÇA DA HORA

Quando é perguntado a alguém "quantas horas tem o dia", a resposta é inequívoca: "Claro que tem 24 horas".
Raros são aqueles que se lembram que, uma vez por ano há um dia com 25 horas e outro com 23 horas devido à mudança da hora.
Quem tem horas certas para se levantar, terá no próximo domingo menos uma hora dedicada ao sono porque os relógios vão adiantar 60 minutos na madrugada do dia 29 de Março, altura em que entra em vigor a chamada "Hora de Verão".

Em Portugal Continental e na Madeira, a mudança ocorre à 1 hora de domingo, altura em que os relógios deverão adiantar uma hora, passando para as 2 horas. Nos Açores, a hora muda às 00,00 horas, devendo os relógios ser adiantados para a 1,00 hora.

A mudança da hora deve-se a uma directiva comunitária que determina que os países da União Europeia devem entrar na hora de Verão no último domingo de Março e adoptar a hora de Inverno no último domingo de Outubro, independentemente do fuso horário em que se encontrem.
Não esqueça de acertar o relógio.

quinta-feira, 26 de março de 2009

DAN BROWN E A 1ª. REPÚBLICA


"A perseguição da Igreja Católica na 1ª. República deve-se ao impacto que o livro «O Código de Da Vinci», de Dan Brown, teve nas elites políticas e mormente em Afonso Costa, que o leu de um fôlego quando estava com gripe."

(Comendador Marques de Correia)

quarta-feira, 25 de março de 2009

POLÍTICA FRUSTRADA?

"Penso que as mulheres não estão na política não porque não podem mas porque não querem. Fazer carreira dentro de um partido político não lhes interessa, sentem que é um desperdício de tempo."
(Maria José Nogueira Pinto, "Diário de Notícias", 25-03-2009)

Este pensamento de Maria José Nogueira Pinto (MJNP) parece à primeira vista ser uma afirmação de alguém com legitimidade representativa de todas as mulheres, mas o "Pai do Bicho" não crê que MJNP tenha sido mandatada pela população feminina deste país, nem terá certamente essa pretensão.
Não deixa no entanto de ser curioso que esta afirmação venha da boca de alguém que durante cerca de 10 anos tenha passado pelos corredores da política e que, honra lhe seja feita, "tenha dado muitas vezes o peito às balas".
Provavelmente o tempo que MJNP dedicou ao seu partido permite-lhe agora tirar essa conclusão, mas talvez não tivesse a mesma opinião se porventura os seus pares a tivessem eleito líder do CDS/PP.
O "Pai do Bicho" não põe em causa que "fazer carreira dentro de um partido político" não interesse e que seja um desperdício de tempo, mas apenas para alguns.
Aqueles que, no exercício da sua actividade político partidária, continuam a ter capacidade para enganar o povo, traficar influências, sobrepor os interesses pessoais e partidários aos interesses do Estado, participar nos "jogos florais" da Assembleia da República, ao mesmo tempo que preparam o seu futuro como quadros dirigentes de uma qualquer grande empresa, certamente que se mantêm interessados em fazer carreira dentro de um partido político e não sentirão isso um desperdício de tempo.
A cada um assiste o direito de escolher a forma como entende exprimir a sua frustração.

terça-feira, 24 de março de 2009

CABRITO NO FORNO

Algumas vezes estas páginas veicularam algumas recomendações relativamente a cuidados a ter com a saúde e em particular com a alimentação. Contudo, o povo diz que "perdoa-se o mal que faz pelo bem que sabe" e o "Pai do Bicho" acrescenta que nos tempos que correm, convém por vezes esquecer algumas promessas de saúde e muitos anos de vida e cometer aqui ou acolá um pequeno devaneio que nos dê prazer.
Foi a pensar nos pequenos prazeres que a vida nos oferece que hoje vos recomendo um delicioso pitéu, cuja receita passo a descrever:

Ingredientes:
1,5 kg de cabrito

125 g de bacon em fatias
12 dentes de alho
0,5l de cerveja
6 folhas de louro
1 colher (sopa) de margarina
1 colher (sopa) de bagos de zimbro
Sal, pimenta e alecrim q.b.

Preparação:
Corte o cabrito em pedaços, tempere com sal e pimenta moída na altura e coloque num tabuleiro de ir ao forno, untado com a margarina. Junte as fatias de bacon alternadamente com os pedaços de carne, as folhas de louro, o alecrim, o alho descascado e o zimbro. Regue com cerveja e leve ao forno quente (250º). Vá virando a carne e deixe assar mais uns 25 minutos. Durante este período, vire a carne mais duas ou três vezes. Assim que os pedaços de cabrito estiverem bem assados, deixe no forno mais 10 a 20 minutos, virando a carne de 5 em 5 minutos até que fique caramelizada e perfumada.
Acompanha com batata a murro e salada.

Observações:
Preço do cabrito: entre 10 a 12 euros o kg. (nesta época).
Meio cabrito pode ter entre 2,5 a 3,5 kgs. e dá para 5 a 6 bocas.

O "Pai do Bicho" deixa aqui esta sugestão que pode ser aproveitada para uma refeição (não muito dispendiosa) num dia em que recebam visitas.
Bom apetite!

segunda-feira, 23 de março de 2009

PAÍS DE LUCÍLIOS

Havia todas as condições para que a final da Taça da Liga fosse um bom espectáculo: estavam em campo duas das melhores equipas nacionais tendo ambas a ambição de conquistar o troféu, as bancadas estavam repletas de adeptos, as condições atmosféricas eram favoráveis e o árbitro era internacional.
O espectáculo que as duas equipas estavam a oferecer ao público, não sendo deslumbrante, mostrava duas equipas competitivas a esforçarem-se por realizar um bom jogo.
A moldura humana estava entusiasmada e ordeiramente apoiava a equipa da sua simpatia.
A temperatura do ar era amena e o tempo mantinha-se seco.
Embora com deficiências no campo disciplinar, o árbitro não estava a ajuizar mal no plano técnico, até que a cerca de 15 minutos do final do jogo se lembrou de marcar um penalti por uma falta inexistente. Foi grave porque este erro foi decisivo ao influenciar o resultado final.
O Sporting foi duplamente penalizado por ser impedido de conquistar um troféu e por ter sido espoliado em cerca de um milhão de euros (Rui Santos em Tempo Extra) que eram atribuídos ao vencedor.
Segundo o "Correio da Manhã" de 23-03-2009, Lucílio Batista justificou a pessoas que lhe são próximas que assinalou o "penalti por intuição". Ou há ou não há penalti. Não se pode tomar uma decisão tão importante com base na intuição. Nas faltas mais graves há que ter a certeza.
Porque razão Lucílio Batista não aceitou o parecer do assistente José Cardinal que se encontrava melhor colocado (estava de frente) para ver o lance e optou por validar a opinião do auxiliar Pais António que estava mais distante, e tinha um ângulo de visão (tapado pelas costas dos jogadores envolvidos no lance)semelhante ao seu, que não lhe permitiu ver a "mão na bola"?
Já depois do árbitro se ter decidido pela marcação do penalti porque motivo se prolongou a conversa com José Cardinal? Seria para o tentar convencer do reconhecimento de ter visto o invisível?
O assistente que diz ter visto o penalti é o mesmo que não viu que um jogador do Paços de Ferreira marcou um golo com a mão ao Sporting há cerca de dois anos. Será que este auxiliar mudou de lentes ou será pura coincidência?
Diz Lucílio que não sentiu a "peitada" de Pedro Silva. Mente. Basta ver as imagens para ter a certeza que pela expressão facial que fez no momento, sentiu e de que maneira. Acho que isto diz tudo do carácter deste senhor! Que receio teve Lucílio Batista para omitir no seu relatório este incidente? Ter-se-á sentido comprometido?
Errar é humano. Contudo, estas questões alimentam a suspeita de que há erros que podem acontecer não por mero acaso ou simples incompetência e a credibilidade do futebol nada ganha com isso.
Se estes casos acontecessem só no futebol, quase poderíamos condescender, mas o mais grave é que o futebol é apenas uma amostra de muitos ilícitos que acontecem neste país.

domingo, 22 de março de 2009

LUCÍLIO VALE DA CALADA BATISTA

Após o pesadelo com apelido de Batista e Lucílio de nome próprio ocorrido na noite anterior, o melhor era mesmo tentar esquecer o sucedido, optando por realizar um agradável passeio matinal pelo Vale da Calada, com os habituais companheiros de domingo. Odrinhas foi o ponto de partida e nas primeiras centenas de metros o pesadelo da noite anterior pareceu voltar à minha mente, mas a beleza campestre da nossa envolvência voltou a apagar da minha memória o "roubo de sábado à noite".Descendo através de um caminho onde a cor verde prevalecia, alcançámos uma ribeira onde eram visíveis as marcas do elevado nível atingido pelas suas águas num pluvioso passado recente.Para prosseguirmos pela margem oposta da ribeira tivemos necessidade de atravessar uma vetusta ponte romana que se encontra em razoável estado de conservação.
Subimos então até ao cume de um pequeno outeiro onde avistámos alguns equídeos e um rebanho onde um bode preto me trouxe à lembrança a figura de Lucílio Batista. Estranha associação não é?Alguns exemplares do rebanho mostraram-se simpáticos ao ponto de um deles ter pousado para a fotografia. Voltámos a descer a encosta, que subíramos na última meia hora, até ao nível da ribeira que atravessa o Vale da Calada e recorrendo a pedras adormecidas no seu leito mudámos de margem.Já na "outra banda" e com as barriguinhas a queixarem-se do desconforto de se encontrarem vazias, achámos por bem fazer uma pequena pausa para "matar o bicho", enquanto em fundo ouvíamos o "canto" da água corrente na ribeira.Passando pelas ruínas da Aldeia de Broas cruzámo-nos com um grupo de pseudo-militares, fardados e armados a rigor que praticavam "air soft", uma estranha e dispendiosa modalidade em que os praticantes brincam às guerras, num tempo em que todos nós deveríamos estar muito mais preocupados com a preservação da paz. Pacífica era a paisagem de área de cultivo que a encosta do lado oposto nos oferecia. Após a última subida alcançámos o moinho e a antena que ao longo do percurso nos serviu de referência, por estar já na proximidade de Odrinhas, onde chegámos felizes e contentes cerca das 12h15, após termos percorrido 12,5 kms aproximadamente. Está provado que estes passeios matinais além de saudáveis, limpam a vista e são inofensivos. Por isso não parece descabido desafiar Lucílio Batista para deixar o futebol e dedicar-se ao pedestrianismo.
A propósito e para terminar pergunto: sabem o verdadeiro significado da sigla SLB? Não sabem? Então eu digo:
SLB = SÃO LUCÍLIO BATISTA.

sexta-feira, 20 de março de 2009

VELÓRIO (III)

O "Pai do Bicho" apresenta hoje a sua 3ª. e última versão sobre a explicação da origem do velório.

Aconteceu há muito tempo...
Um velho rico mandou lavrar o seu testamento, dividindo tudo que possuía pelos seus herdeiros.
Num um belo dia discutiu com os seus filhos (gananciosos) e no furor de sua ira disse: "Vocês não receberão a minha herança".
Na sequência da discussão, não resistiu a um ataque de coração e finou-se.
Nesse dia a chuva caía muito forte e o velho só poderia ser enterrado no dia seguinte. Então os filhos ficaram de olho nele a noite toda, armados com foices e acenderam algumas velas para enxergar melhor, porque caso o velho não estivesse morto e acordasse, eles "dariam um jeito"... Não tiraram o olho dele a noite toda e na manhã seguinte o bom velhinho foi enterrado...Daí nasceu o velório...

quinta-feira, 19 de março de 2009

VELÓRIO (II)

Versão II sobre o ritual do velório:

Na Pré-História, quando os homens estavam inseridos literalmente na Cadeia Alimentar, os nossos ancestrais enterravam os mortos para que o cheiro da carne não atraísse animais para dentro de suas casas.
Com o passar do tempo e o desenvolvimento intelectual humano, enterrar um ente querido tornou-se algo "estranho", enterrar aquela pessoa que se amou a vida inteira, uma mãe, um marido, um filho...
Como o mundo era repleto de coisas que os homens não entendiam e lhes causavam medo, como raios, tempestades, a noite, os predadores etc... surgiu a primeira religião do mundo, o Xamanismo.
Com o passar dos anos, os xamãs e seus seguidores, os homens pré-históricos, foram aperfeiçoando as suas crenças sobre a vida e também sobre a morte. Crendo que a alma não morria e que após a morte iam para outro lugar, fosse qual fosse o nome desse lugar, as crenças amadureceram e as pessoas passaram a preparar o corpo dos seus entes queridos para a passagem ao outro plano. E assim, basicamente, nasceu o costume de velar os defuntos.

quarta-feira, 18 de março de 2009

VELÓRIO (I)

Muitos de nós já participaram em velórios e certamente poucos se questionaram como teria nascido esse costume.
Para satisfazer a curiosidade, o "Pai do Bicho" encetou uma superficial pesquisa na internet e resolveu oferecer aos seus leitores o consequente resultado.
Como existem várias versões a explicar a origem do velório, será publicada uma em cada dia.
Eis a versão 1:

Aqueles que tinham dinheiro possuíam pratos de estanho. Certos tipos de alimentos oxidavam o material, o que fazia com que muita gente morresse envenenada (lembremo-nos que os hábitos higiénicos da época não eram lá grande coisa...). Isso acontecia frequentemente com os tomates, que, sendo ácidos, foram considerados, durante muito tempo, como venenosos. Os copos de estanho eram usados para beber cerveja ou uísque. Essa combinação, às vezes, deixava o indivíduo "no chão" (numa espécie de narcolepsia induzida pela bebida alcoólica e pelo óxido de estanho). Quem o visse pensava que ele poderia estar morto, portanto, recolhia o corpo e preparava o enterro. O corpo era então colocado sobre a mesa da cozinha e a família ficava em volta, em vigília, comendo, bebendo e esperando para ver se o "morto" acordava ou não.
Daí a vigília do caixão ou seja o velório. Como tinham medo que a pessoa estivesse apenas dormindo, aguardavam 24 horas para fazer o funeral. Como não existia luz eléctrica o caixão era iluminado com velas. Aí surgiu a palavra velório....

terça-feira, 17 de março de 2009

CARTAS DE CONDUÇÃO "ON-LINE"

A partir de agora é possível revalidar ou substituir as cartas de condução via Internet, através de um sistema disponibilizado pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres.
Sabe-se que o sistema permite apenas a entrada de pedidos para a substituição ou para a segunda via de cartas de condução. O IMTT tem ainda outros serviços online que, apesar de estarem mais direccionados para as empresas de transportes rodoviários, serão alargados aos automobilistas, entre os quais a inscrição em exames de capacidade profissional ou licenciamento de veículos.
O "Pai do Bicho" lembra que os pedidos devem ser apresentados nos 6 meses anteriores à data em que são atingidas as idades limite. Os condutores de automóveis ligeiros que completem 50 ou 60 anos a partir de 2008, têm de renovar a carta independentemente da data de validade do documento.

segunda-feira, 16 de março de 2009

COMBATE AO SEDENTARISMO E OBESIDADE

O sedentarismo, considerado um novo estilo de vida na sociedade moderna, tem promovido uma acentuada diminuição da qualidade de vida das pessoas, um aumento da incidência de doenças crónicas e de incapacidades, sendo o número de consultas da dor, com origem no aparelho locomotor, cada vez mais elevado, saturando as consultas médicas e, por último, tem vindo a aumentar os gastos em saúde.
O papel da nutrição na saúde pública constitui, actualmente, uma das áreas de maior importância na investigação científica da obesidade e na política de saúde de qualquer país desenvolvido. Cada vez são mais as evidências que a alimentação inadequada (tendo em conta o consumo de álcool), junto com a inactividade física e a obesidade, constituem factores fundamentais no desenvolvimento de um grande número de graves doenças crónicas, tais como a diabetes, as doenças cardiovasculares, a osteoporose e o cancro, entre outras.

Pela importância de que se reveste este assunto, o "Pai do Bicho" decidiu dedicar um pouco do seu espaço ao tema, dando assim o seu modesto contributo para a necessária mudança de hábitos.
Alimente-se racionalmente e... mexa-se!


domingo, 15 de março de 2009

EM BENAVENTE COM BOA GENTE

Antes da 9h00 já o nosso grupo se encontrava junto às piscinas de Benavente, pronto para iniciar uma caminhada na companhia de mais de uma centena de simpáticos ribatejanos, numa manhã que se adivinhava solarenga e com temperatura amena. Após calcorrearmos alegremente algumas ruas de Benavente, percorremos algumas centenas de metros na berma de uma estrada nacional até encarreirarmos por um passadiço de madeira que nos conduziu para um caminho rural situado em plena lezíria. Esta zona enquadra-se na região do vale do Sorraia, cujo rio com o mesmo nome é formado pelas ribeiras de Sôr e da Raia. As suas margens são conhecidas pela fertilidade
A partir do Rio Sorraia parte uma complexa rede de valas por onde circulam as águas utilizadas na rega, sustentando assim a principal actividade económica da região - a agricultura. A criação de equídeos é também um dos ex-libris de Benavente, que no seu brasão ostenta um cavalo passante de púrpura, representativo do zebro do vale do Sorraia. Estavam percorridos cerca de 7 kms. quando encontrámos um verdadeiro oásis. Tratava-se de um conjunto de meia dúzia de eucaliptos que ofereciam a desejada sombra para que numa breve pausa pudéssemos aconchegar o estômago.De novo à torreira do sol pusemo-nos ao caminho. Em pouco mais de meia hora já avistávamos o depósito de água situado no centro de Benavente. O ritmo auto imposto pelos caminhantes foi elevado, mas acessível porque o terreno era plano. Foram cerca de 10kms. percorridos com relativa facilidade durante cerca de 2h30m.Gostámos de Benavente e da sua gente.