terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

ALUNO MORDE PROFESSORA

Li num matutino de ontem que uma professora de uma escola de Faro tinha sido agredida à dentada por um aluno de dez anos.
Tentei perceber o que se tinha passado à luz da actual crise e passou-me pela cabeça que possivelmente o agressor terá mordido a professora porque tinha fome e procurava assim saciar-se. Como parece ter ficado provado que o menino não é canibal, pus de parte esta hipótese.
Pensei também que a atitude do aluno constituísse uma eventual manifestação de vingança por discordar duma avaliação com resultado negativo. Não deve ser o caso, porque estes casos são normalmente tratados com recurso a um revólver com 6,32 mm de calibre.
Encarei depois a hipótese do aluno ter reagido assim movido por um prematuro impulso sexual. Também rejeitei esta ideia porque aos 10 anos de idade, não creio ser provável a prática de comportamentos desviantes inspirados no Marquês de Sade.
Por último quase admiti a hipótese deste rapazinho ser o resultado dum cruzamento entre um ser humano e um pitbull, mas no I.S.G.A. (Instituto Superior de Genética Aplicada) informaram-me que por enquanto isso não é possível.
Desisti de tentar perceber as causas de tal incidente e, pelo sim, pelo não, decidi tecer as recomendações seguintes:
Os alunos considerados perigosos só poderão frequentar as escolas desde que se apresentem açaimados e com o certificado de vacinação contra a raiva devidamente actualizado.
Os professores passarão a usar luvas, fatos almofadados, capacete e máscara.
Quero concluir dizendo apenas que este caso não deveria ter sido notícia.

NOTÍCIA ERA SE A PROFESSORA MORDESSE O ALUNO
!

1 comentário:

Páscoa disse...

Grande Zé,

Concordo contigo, Zé, e mais: dava nota máxima ao aluno pela sua "coragem", embora tão novinho e punha-o imediatamente na China a tirar um curso de artes marciais, não vá o puto habituar-se a mordidelas e ainda estraga os dentes, o que seria indesejável, pois acarretaria mais despesas para os paizinhos.Portanto, China com ele e curso pago, bem entendido, pelo Estado.

Um abração,

Páscoa.