terça-feira, 13 de janeiro de 2009

ARMANDO CGD VARA



No início desta semana fomos contemplados com a notícia de que o socialista(?) Armando Vara foi promovido na Caixa Geral de Depósitos, depois de ter abandonado este banco público para assumir a vice-presidência do Banco Comercial Português.
O Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos assume que "apenas cumpriu o estabelecido internamente, agindo retroactivamente, numa das primeiras reuniões do conselho de administração, após alteração da estrutura governativa da instituição, como sempre é feito".
Ao que parece, esta promoção retroactiva produzirá efeitos no valor da reforma de Armando Vara.
É curioso que os membros do C.A. da C.G.D. decidam atribuir aos próprios "benesses" pouco comuns. O "Pai do Bicho" acaba de entender que estes dirigentes apenas adoptaram na prática o velho ditado popular "Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é tolo, ou não tem arte".
Para melhor sustentabilidade do sistema de segurança social foi introduzido um factor correctivo no cálculo das pensões que penaliza os pensionistas. Paradoxalmente, este aumento antecipado no valor da futura reforma de Armando Vara parece indiciar que a dita sustentabilidade está garantida. O "Pai do Bicho" não consegue entender a coerência das medidas aplicadas no universo dos futuros pensionistas, com os privilégios concedidos à classe dirigente. Apresente-se quem possa explicar...
Este caso é também o exemplo acabado do sucesso da iniciativa do governo "Novas Oportunidades", que transformou um modesto "balconista" bancário num director de um banco público. O "Pai do Bicho" pensa que esta evolução só foi possível pelo facto deste dirigente ser possuidor de um "cartão rosa mágico". Tempos houve em que vigorava um "cartão laranja mágico".
Será que quem aproveita "bem" a iniciativa "Novas Oportunidades" é um oportunista no sentido mais pejorativo do termo?
Seria que a eventual intromissão na alternância de poder dos cartões rosa e laranja por um cartão de cor diferente resolveria o problema de carácter dos nossos políticos? O "Pai do Bicho" não crê que essa fosse a solução. No seu modesto ponto de vista a classe política teria forçosamente que eliminar o seu "chicoespertismo" e entrar numa rota de mudança radical nos padrões éticos, morais e honestidade para com o país.
AH! JÁ AGORA... TENHAM VERGONHA!

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