sábado, 31 de janeiro de 2009

NELSON MANDELA

"Sonho com o dia em que todas as pessoas levantar-se-ão e compreenderão que foram feitos para viverem como irmãos."
(Nelson Mandela)
Nelson Rolihlahla Mandela foi um importante líder político da África do Sul, que lutou contra o sistema de apartheid no país.
Nasceu em 18 de Julho de 1918 na cidade de Qunu (África do Sul). Mandela, formado em direito, foi presidente da África do Sul entre os anos de 1994 e 1999.
Ainda estudante de Direito, Mandela começou sua luta contra o regime do apartheid. No ano de 1942, entrou efectivamente para a oposição, ingressando no Congresso Nacional Africano (movimento contra o apartheid). Em 1944, participou da fundação, junto com Oliver Tambo e Walter Sisulu, da Liga Jovem do CNA.
Durante toda a década de 1950, Nelson Mandela foi um dos principais membros do movimento anti-apartheid. Participou na divulgação da “Carta da Liberdade”, em 1955, documento pelo qual defendiam um programa para o fim do regime segregacionista.
Mandela sempre defendeu a luta pacífica contra o apartheid. Porém, sua opinião mudou em 21 de Março de 1960. Neste dia, policias sul-africanos atiraram contra manifestantes negros, matando 69 pessoas. Este dia, conhecido como “O Massacre de Sharpeville”, fez com que Mandela passasse a defender a luta armada contra o sistema.
Em 1961, Mandela tornou-se comandante do braço armado do CNA, conhecido como "Lança da Nação". Passou a procurar ajuda financeira internacional para financiar a luta. Porém, em 1962, foi preso e condenado a cinco anos de prisão, por incentivo a greves e viagem ao exterior sem autorização. Em 1964, Mandela foi julgado novamente e condenado a prisão perpétua por planear acções armadas.
Mandela permaneceu preso de 1964 a 1990. Nestes 26 anos, tornou-se o símbolo da luta anti-apartheid na África do Sul. Mesmo na prisão, conseguiu enviar cartas para organizar e incentivar a luta pelo fim da segregação racial no país. Neste período de prisão, recebeu apoio de vários segmentos sociais e governos de todo o mundo.
Com o aumento das pressões internacionais, o então presidente da África do Sul, Frederik de Klerk solicitou, em 11 de Fevereiro de 1990, a libertação de Nelson Mandela e a retirada da ilegalidade do CNA (Congresso Nacional Africano).
Em 1993, Nelson Mandela e o presidente Frederik de Klerk dividiram o Prémio Nobel da Paz, pelos esforços em acabar com a segregação racial na África do Sul.
Em 1994, Mandela tornou-se o primeiro presidente negro da África do Sul. Governou o país até 1999, sendo responsável pelo fim do regime segregacionista no país e também pela reconciliação de grupos internos.
Com o fim do mandato de presidente, Mandela afastou-se da política dedicando-se a causas de várias organizações sociais em prol dos direito humanos. Já recebeu diversas homenagens e congratulações internacionais pelo reconhecimento de sua vida de luta pelos direitos sociais.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

MICHAEL JACKSON E AS CORES

"Se eu soubesse que um dia a América seria governada por um de nós, jamais teria mudado de cor."
Michael Jackson
(Fonte: e-mail I. Sequeira)

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

DURÃO P'RÓ "CATERING", JÁ!

Desde que Durão Barroso serviu o almoço nas Lajes a George Bush, Tony Blair e José Maria Aznar, registaram-se no território iraquiano cerca de 650 mil mortos e os deslocados contam-se acima dos 4 milhões.
Agora que os E.U.A. têm um novo líder, José Manuel Barroso apressou-se a pedir-lhe apoio para vencer a crise financeira que, segundo o próprio Barack Obama, tem relação directa com a invasão do Iraque.
Curioso, não é?
Há gente que não deveria estar na política, mas no "catering".

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

D. NUNO ÁLVARES PEREIRA

"É hoje sabido, sem qualquer controvérsia, que a vitória de Nun'Álvares na Batalha de Aljubarrota foi totalmente inspirada (para não dizer mesmo plagiada) no terceiro quadrado do Cubo Mágico de Rubik."

(Comendador Marques de Correia)

domingo, 25 de janeiro de 2009

MONTE DE PANCAS - PASSEIO

Nas últimas horas desta madrugada o país foi fustigado por chuva acompanhada de vento forte. Às sete horas da manhã a TSF noticiava que o norte e litoral centro iriam manter-se ao longo do dia, em estado de alerta vermelho.
Surgiram então telefonemas e mensagens de alguns caminheiros, a dar conta da sua indisponibilidade para participar no passeio desta manhã, pelas respeitáveis razões que estavam à vista de todos. Não obstante a adversidade imposta pela meteorologia, a maioria dos elementos que inscreveram o seu nome nos registos da organização da caminhada, decidiu teimosamente arriscar e compareceu no local aprazado.
Em breves instantes chegámos à Praça de Toiros de Alcochete, onde nos aguardava um autocarro da edilidade local e que nos transportou para uma das entradas do Monte de Pancas.
Iniciámos então a nossa caminhada cerca das 09h40, através de um extenso caminho de terra com cerca de 3 ou 4 metros de largura, no meio de magníficos montados do Tejo, que se desenvolvem sobre as areias das charnecas.Apesar da chuva que caiu durante a noite, o piso apresentava-se duro e apenas com algumas poças salteadas. Só numa ocasião fomos obrigados a contornar um charco que cobria toda a largura do nosso caminho.Chegámos então a um vasto conjunto de edificações rústicas de apoio a esta herdade, não faltando sequer a tradicional capela.
Avistámos ainda algumas espécies bovinas e alguns equídeos a desfrutar do calmo ambiente que se vive naquelas paragens. Entrámos depois na zona do sapal composto por uma rede de valas, algumas desniveladas, sustentadas por um conjunto de pequenas comportas. Nesta zona alimentam-se bandos de flamingos e outras aves que desta vez primaram pela ausência. Foi pena.
Já no final do sapal e num ponto sobrelevado, passámos entre um conjunto de casas rurais em ruínas e uma rudimentar ponte que permitiu que alcançássemos uma velha estrada que nos colocou de novo em Alcochete. Durante a nossa caminhada de 13 kms. apenas enfrentámos chuva forte tocada a vento nos últimos 500 metros. No restante percurso não choveu e o sol alternou com períodos de céu muito e pouco nublado.
Esta reportagem não pode finalizar sem realçar a simpatia e espírito divertido dos alcochetenses que nos acompanharam. Com eles aprendemos que se pode definir "contrário" como "pôr a gaiola no canário".

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

OBAMA, NERVOS & SARAMAGO

Consta que Obama sofreu um ataque de nervos na sala oval nos primeiros 100 minutos de presidência.
O "Pai do Bicho" pensa que Barack Obama não pode estar tão tenso na abordagem aos problemáticos e complexos dossiers que lhe caíram nas mãos. Talvez fosse recomendável que se aconselhasse com Bill Clynton sobre a melhor forma de aliviar a tensão enquanto trabalha no seu gabinete.
Acabemos por agora com as pecaminosas brincadeiras e, entrando no "sério", que tal conhecer o que pensa Saramago do discurso de Barack Obama? O "Pai do Bicho crê que não se arrependerão se clicarem em:
http://caderno.josesaramago.org/2009/01/20/donde/ e lerem o "post" publicado em "O Caderno de Saramago".

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

IRS - RECEBA AGORA E PAGUE DEPOIS

"IRS DÁ MAIS DINHEIRO NOS SALÁRIOS".
Este é o título de uma notícia publicada hoje num matutino, podendo sugerir que se deu o "milagre da multiplicação dos pães".
A notícia é verdadeira mas o contribuinte não pagará nem mais nem menos valor de IRS quando no final se fizerem as contas.
Esta alteração resulta num reembolso menor por parte do fisco; ou pagamento de valor superior por parte do contribuinte, a apurar na liquidação a efectuar no ano seguinte à obtenção dos rendimentos, em contrapartida de valores inferiores mensalmente retidos na fonte.
O "Pai do Bicho" reconhece que embora o efeito final desta medida seja nulo, talvez haja alguma vantagem para o "Zé Pagante", porque se espera que o ano que agora se iniciou se afigure economicamente difícil e, durante o mesmo, os contribuintes acabarão por dispor de mais salário líquido para combater as dificuldades do quotidiano.
Talvez se esteja a "empurrar a crise com a barriga" à espera que surjam melhores dias, mas o problema de fundo mantém-se.
Para que possam conhecer o despacho nº. 2562/2009, que produz esta alteração legislativa no IRS, o "Pai do Bicho" faculta-lhes a possibilidade de consultarem o link
http://www.dgo.pt/dwnld/dwnld.htm#IRSretencao, onde também poderão ver as novas tabelas de retenção na fonte deste imposto.
Ah! No Verão de 2010 haverá menos dinheiro para férias...

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

BARACK H. OBAMA TOMOU POSSE

Finalmente os E.U.A.têm um novo Presidente que substituiu o famigerado George W. Bush, que esbanjou milhares de milhões de dólares herdados do seu antecessor, que durante a sua governação aumentou o número de pobres, que desperdiçou o capital de confiança que até então os europeus depositavam nos E.U.A. e que gerou uma guerra de consequências catastróficas com final imprevisto. A sua governação permitiu ainda uma crise económica e financeira que se transmitiu à Europa. Bye, bye, Bush!
Dois milhões assistiram à cerimónia de posse de Barack Obama, numa mancha humana que se estendeu ao longo de 2 kms. no parque frontal ao Capitólio. Para avaliarmos melhor a dimensão dos assistentes poderemos equiparar este número à população residente na área metropolitana de Lisboa. Impressionante!
A anteceder a tomada de posse, Aretha Franklin com todo o seu peso, simbolicamente e literalmente falando, cantou o hino nacional. Foi um momento com grande carga emocional.
Obama prestou juramento com a mão direita sobre a Bíblia usada por Abraham Lincoln em 1861, seguindo-se alguns disparos de salvas por várias peças de artilharia.
Barack Obama iniciou então um discurso de apenas 18 minutos pautados pela prudência. Fez o diagnóstico das "doenças" que afectam a nação, salientando que a crise económica actual se deve à avidez e irresponsabilidade de alguns; identificou o papel dos E.U.A. no mundo e desafiou os americanos a enfrentar o desafio de refazer a América.
Barack Obama é advogado e usa bem a palavra. Mantendo a coerência relativamente ao discurso utilizado durante a campanha eleitoral, transmitiu uma ideia de humildade e fez apelos à reconciliação nacional, à fé, ao trabalho, às virtudes tradicionais, à responsabilidade e a uma atitude optimista.
O Presidente empossado prometeu resolver o problema da dependência do petróleo, apostando nas energias renováveis, contribuindo para a resolução da ameaça do aquecimento global. Disse que iria vigiar o mercado, retomar valores antigos como a justiça, lealdade e patriotismo. Prometeu ainda respeitar a diversidade cultural, deixar o Iraque ao seu povo, tentar encontrar interesses comuns com o mundo muçulmano, através do diálogo, em busca da paz e não esqueceu a promessa de auxilio aos povos mais pobres.
Muitos dirão que este discurso poderia ter sido proferido por qualquer outro Presidente, até por um republicano.Talvez. Contudo, o "Pai do Bicho" quer acreditar que, se a prática da governação de Barack Obama confirmar os princípios enunciados no seu discurso, poderemos todos congratular-nos porque algo no mundo começa a melhorar.
Aguardemos.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

FIFA 2008 IBÉRICO


O presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Gilberto Madail e o seu homólogo espanhol Angel Vilar, estiveram hoje reunidos em Lisboa, para prepararem a formalização da candidatura ibérica à organização do Mundial de Futebol de 2018.
Que os espanhóis se candidatem é lá com eles.
Quanto à candidatura portuguesa, seria talvez recomendável que em vez de querermos pintar um quadro colorido duma situação que se apresenta negra, nos preocupássemos em arrumar a casa.
Os espectáculos que se vêm nos estádios nacionais são maioritariamente pobres; a média de espectadores por jogo é baixa; o nível das arbitragens está longe do aceitável; parte substancial dos clubes mantêm sistematicamente salários em atraso, revelando a irresponsabilidade dos seus dirigentes, etc...
Alguns defensores desta candidatura argumentam que esta é uma oportunidade de rentabilizar os estádios construídos na ocasião do Euro 2004. Este conjunto de estádios não se rentabiliza com qualquer competição esporádica, mas com assistências regulares a cada semana.
Convirá lembrar que é exigível que os estádios a utilizar nesta competição tenham capacidade para um mínimo de 42000 espectadores, o que só acontece com três deles - Luz, Dragão e Alvalade.
Dir-se-à que o investimento já está feito. Não é verdade. Para além de reajustamentos que a FIFA exigirá nos estádios existentes, não é líquido que as actuais acessibilidades para os campos desportivos sejam aceites por este organismo. Além disso, a campanha de promoção da candidatura será indubitavelmente dispendiosa.
No caso desta candidatura vencer as restantes, será em Espanha que se realizarão o jogo de abertura e a final do torneio, porque o nosso país não dispõe de estádios que comportem os 80000 assistentes, como é exigido. A participação de Portugal neste evento corre então o risco de ser ofuscada pelo país vizinho.
O "Pai do Bicho" não quer ser derrotista mas tem a convicção que a relação custo/benefício será negativa e o seu efeito será suportado pelos mesmos de sempre - os contribuintes.
Senhores "Madaís" deste país: o vosso projecto apenas serve de justificação para se perpetuarem no poder, ao mesmo tempo que resultará nalguns proveitos para aqueles que negoceiam fornecimentos de bens e serviços e, verdade se diga, mantém o "povão" suficientemente alienado para se alhear dos problemas sociais e económicos que os políticos não resolvem e que afectam as famílias.
É urgente que se faça uma regeneração no futebol e também no país, que só surtirá efeito se a sua abrangência contemplar os seus dirigentes.
"Não se joga futebol com a bola vazia".

domingo, 18 de janeiro de 2009

CAMINHEIROS À CHUVA

Durante a caminhada desta manhã alguém lembrou não ser novidade, que quando alguém se junta ao grupo pela primeira vez, a chuva faz a sua aparição como se estivesse a validar esse baptismo. Foi o que aconteceu hoje com a estreante Fátima.Realmente é preciso gostar muito desta actividade para teimosamente enfrentar a pluviosidade que nos acompanhou desde o início até ao fim da caminhada. Foi o que aconteceu a estas quinze personagens que se apresentaram à partida, junto à Capela da Malveira da Serra. Depois de caminharmos umas boas centenas de metros sobre o alcatrão, penetrámos na Serra de Sintra e pouco tardou para iniciarmos o ataque a uma subida que nos havia de conduzir à Peninha. Lá no alto, no local onde noutras ocasiões se vislumbrava a orla marítima de Cascais/Guincho/Cabo da Roca, só a cor cinzenta que caracteriza estes dias surgia frente aos nossos olhos.Não obstante, ainda foi possível fazermos uma breve visita aos "burritos", que sem qualquer abrigo, ali estavam "ensopados" à espera de "melhores dias". Apesar de já termos realizado várias caminhadas nesta zona, percorremos alguns troços que nunca antes percorrêramos. Isto só é possível porque o grupo conta com os camaradas Bruno e Luís Morais, que têm um vasto conhecimento dos terrenos que pisamos. A partir do alto da Peninha descemos por um caminho, de piso escorregadio, para a Malveira da Serra, onde após cerca de 13 kms. de caminhada e três horas e meia de chuva incessante, chegámos apenas 13 elementos, dado se registou a desistência de um casal que apenas percorreu cerca de 2 kms. por não estar preparado para enfrentar as adversas condições atmosféricas. Após o cumprimento desta "missão" todos ficaram a merecer o retemperador banho de água quente e o almoço que se seguiu, nas respectivas casas.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

ENTERRADA EM CASA

O homem vê uma reportagem sobre um sujeito que tinha morto a sogra e que a tinha enterrado no chão da cozinha, tendo a polícia descoberto o sucedido apenas 20 mais tarde.
Mal a peça termina, o homem começa a pensar:
- Hum... 20 anos... Daqui por 20 anos provavelmente até já morri... E sempre me livrava da velha... Vou fazer o mesmo!
Dito e feito, o homem liga à sogra a convidá-la a ir lá a casa, ela aparece, ele mata-a com uma traulitada na cabeça e enterra-a no chão da cozinha.
Passados 15 minutos, a polícia entra-lhe em casa para o prender.
O guarda que o está a algemar diz-lhe:
- Você está preso por assassinar a sua sogra e a enterrar no chão da cozinha!
- Mas, mas, mas... O outro também fez o mesmo, e também a enterrou no chão da cozinha, e vocês demoraram 20 anos a dar por ela!
- Sim, mas o outro morava num rés-do-chão, e você mora num terceiro andar!

(Fonte: e-mail de um amigo)

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

ARMANDO CGD VARA



No início desta semana fomos contemplados com a notícia de que o socialista(?) Armando Vara foi promovido na Caixa Geral de Depósitos, depois de ter abandonado este banco público para assumir a vice-presidência do Banco Comercial Português.
O Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos assume que "apenas cumpriu o estabelecido internamente, agindo retroactivamente, numa das primeiras reuniões do conselho de administração, após alteração da estrutura governativa da instituição, como sempre é feito".
Ao que parece, esta promoção retroactiva produzirá efeitos no valor da reforma de Armando Vara.
É curioso que os membros do C.A. da C.G.D. decidam atribuir aos próprios "benesses" pouco comuns. O "Pai do Bicho" acaba de entender que estes dirigentes apenas adoptaram na prática o velho ditado popular "Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é tolo, ou não tem arte".
Para melhor sustentabilidade do sistema de segurança social foi introduzido um factor correctivo no cálculo das pensões que penaliza os pensionistas. Paradoxalmente, este aumento antecipado no valor da futura reforma de Armando Vara parece indiciar que a dita sustentabilidade está garantida. O "Pai do Bicho" não consegue entender a coerência das medidas aplicadas no universo dos futuros pensionistas, com os privilégios concedidos à classe dirigente. Apresente-se quem possa explicar...
Este caso é também o exemplo acabado do sucesso da iniciativa do governo "Novas Oportunidades", que transformou um modesto "balconista" bancário num director de um banco público. O "Pai do Bicho" pensa que esta evolução só foi possível pelo facto deste dirigente ser possuidor de um "cartão rosa mágico". Tempos houve em que vigorava um "cartão laranja mágico".
Será que quem aproveita "bem" a iniciativa "Novas Oportunidades" é um oportunista no sentido mais pejorativo do termo?
Seria que a eventual intromissão na alternância de poder dos cartões rosa e laranja por um cartão de cor diferente resolveria o problema de carácter dos nossos políticos? O "Pai do Bicho" não crê que essa fosse a solução. No seu modesto ponto de vista a classe política teria forçosamente que eliminar o seu "chicoespertismo" e entrar numa rota de mudança radical nos padrões éticos, morais e honestidade para com o país.
AH! JÁ AGORA... TENHAM VERGONHA!

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

D. AFONSO HENRIQUES

"D. Afonso Henriques foi obrigado a opor-se militarmente à própria mãe, porque as ligações telefónicas na época eram excepcionalmente más e ele não chegou a ouvir D. Teresa dizer «filho eu também gosto muito de ti» antes de se ter cortado a ligação."

(Comendador Marques de Correia)

domingo, 11 de janeiro de 2009

SERRA DA CARREGUEIRA

A caminhada de hoje teve 7 de amplitude. Coisa esquisita, não é? Nem por isso. É até muito simples de compreender. Quando iniciámos o passeio a temperatura do ar rondava os 2 graus e quando terminámos a caminhada o termómetro registava 9 graus, logo... Já deu para perceber? Basta observar os agasalhos usados pelos 16 caminhantes para concluir que estava mesmo frio. Além da inflação de roupa, a melhor maneira de aquecer o corpo era caminhar. Foi o que fizemos a partir do quartel da Serra da Carregueira. Mal tínhamos iniciado a nossa marcha, surgiu-nos no caminho uma família de suínos que teimava em dar-nos as boas vindas, dando até a sensação que nos queria acompanhar no passeio matinal. Os pinheiros predominaram durante o percurso da zona ocidental da Carregueira, que nos levou ao alto dos dois moinhos, onde pudemos apreciar uma extensa e bonita paisagem. Chegados a Belas atravessámos a estrada e fizemos o percurso de regresso pela parte oriental da Serra da Carregueira. Com o auxílio do camarada Luís Morais foi atravessado o pequeno leito de uma ribeira. Junto à dita linha de água havia um pequeno troço do aqueduto das águas livres e uma ponte de construção muito antiga (romana?), que talvez tenha sido desqualificada, no sentido histórico do termo, por remodelação inadequada.Pela primeira vez num só passeio, unimos 2 percursos que já tínhamos experimentado mas em dias distintos, ou seja, percorremos ambos os lados da estrada que liga Belas a Vale de Lobos.
Na fase final do nosso passeio entrámos pelas traseiras no condomínio de Belas Clube de Campo, porque não havia muros, redes, portões ou avisos a proibir a entrada. Não comemos erva do campo de golfe, não assaltámos residências, nem tão pouco furtámos um pouco de terra para o canteiro do nosso quintal. Não obstante, quando saímos deste empreendimento, deparámos com um segurança que nos declarou não ter apreciado a nossa intrusão. Duma forma civilizada trocaram-se argumentos e com tudo a acabar bem seguimos o nosso caminho. De costas viradas para Belas Clube de Campo, seguimos a nossa marcha através de um estreito corredor com piso verdejante.
Em breves instantes chegámos às imediações do quartel da Serra da Carregueira, donde mais uma vez vislumbrámos no horizonte o inconfundível Palácio de Pena.Hoje realizámos quase 14 kms. de salutar convívio.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

CASA DO ALENTEJO

Se é apreciador da cozinha alentejana e não desdenha satisfazer o apetite saboreando cação assado no forno com amêijoas e pimentos, ensopado de tamboril, bacalhau de coentrada, feijoada de chocos, lulas à alentejana, bacalhau gratinado com espinafres, caldeirada de peixe com poejos, migas de bacalhau, facinhas de porco assadas esparregado e migas de batata, tomatada de galinha, lombo assado recheado com ameixas, coelho à São Cristovão, poejada de borrego, lombinhos de porco com molho de vinho tinto, borrego assado à alentejana, migas com entrecosto e outros pratos, sopas e doces tipicamente alentejanos, encontra tudo isto na Casa do Alentejo.
Esta instituição de representação do Alentejo em Lisboa fica instalada num antigo palacete primorosamente decorado, onde se nota a influência da cultura árabe, logo a começar pelo saguão que lembra Marrocos, pelos seus mosaicos no chão, assim como os arcos de ferradura ornamentados com pequenos rebordos que sustentam o edifício.

Mas, quando a fome aperta, a cultura que mais nos interessa são os petiscos que por cá se cozinham. E para não se esperar mais, ruma-se directamente até ao primeiro andar, onde encontramos o restaurante.
O "Pai do Bicho" fez hoje uma visita gastronómica/cultural à Casa do Alentejo e tem todo o prazer em recomendá-la aos seus amigos. As instalações são acolhedoras, o pessoal é simpático, a lista é variada, a confecção é excelente e o preço médio ronda os 15 euros.
Durante os dias úteis ao almoço há "pratos do dia", cujas meias doses são bem aviadas e mais económicas.
Se integrar um grupo em número superior a quatro pessoas, convêm marcar mesa antecipadamente e podem usufruir da vantagem de fazer umas "vaquinhas".
Depois da refeição não esqueça de visitar o pequeno museu etnográfico existente no local.
Localização:Rua Portas de Santo Antão 58 - Lisboa
Telefone: 213405140
Animação: Presença de grupos cantares alentejanos e bailes aos Domingos.
Dia de Encerramento: Não tem
Horário de Funcionamento: Das 12:00 às 15:00 e das 19:00 às 23:00.
Horário de Encerramento: 23:00

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

O "SUB-PRIME" EXPLICADO A CRIANÇAS

Para quem não entendeu ou não sabe bem o que é ou gerou a crise americana, segue breve relato económico para leigo entender...
É assim:
O "Zé Vinhas" tem uma "tasca" no "Beco do Prego" e decide que vai vender copos de vinho "fiado" aos seus leais fregueses, todos bêbados, quase todos desempregados, que passam o tempo bebendo vinho enquanto jogam dominó.
Tendo decidido vender a crédito, ele pode aumentar um pouquinho o preço da dose de tinto (a diferença é o preço que os fregueses pagam pelo crédito).
O gerente do banco do "Zé Vinhas", um ousado administrador formado numa Universidade privada já extinta, entende que o livro dos "calotes" constitui um activo recebível, que é tido como boa garantia para os adiantamentos que o estabelecimento vai recebendo do banco.
Suportados pelos tais activos recebíveis, o banco lança no mercado vários fundos e outros produtos financeiros estruturados, que ninguém sabe exactamente o que representam, alavancando o mercado de capitais.
Esses produtos financeiros difundem-se e são negociados em diversos bancos de vários países, como se tratassem de títulos sérios.
Até que alguém descobre que os bêbados do "Beco do Prego" não têm dinheiro para pagar as contas. A "tasca" do "Zé Vinhas" abre falência e os bancos sem dinheiro para reembolsar os investidores, são salvos in-extremis por medidas governamentais.
Assim se desencadeou a queda de todas as "peças do dominó".
É simples, não é?
(Adaptação de texto enviado por J.Aires)

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

TERREIRO DAS OBRAS

Tiveram hoje início as obras para a instalação de condutas de esgotos que vão ocupar dois terços da Praça do Terreiro do Paço durante um ano.
O conteúdo desta notícia parece não merecer qualquer crítica. Porém, o "Pai do Bicho" encontra factos censuráveis, porque se recorda que este local esteve transformado em estaleiro durante onze anos e, só no dia 12 do passado mês de Dezembro foi restituído à cidade com a dignidade da verdadeira "sala de visitas" da capital.
Todos sabemos que a crise chegou e se instalou, mas caramba!...
Que crise é esta que não permite que o Terreiro do Paço tenha a "cara lavada" por mais de 25 dias?
Que crise é esta em que se tapam buracos para voltar a abri-los volvidas menos de quatro semanas?
Que crise é esta em que as entidades (in)competentes não se articulam no sentido do aproveitamento de sinergias?
Que crise é esta em que se continua a enterrar dinheiro em buracos que ora se fecham, ora se abrem?
Será esta uma forma de combate ao desemprego?
António Costa já declinou qualquer responsabilidade neste caso, lamentando até o sucedido(!?).
Reconhecendo a importância de que se revestem as obras que hoje se iniciam - trata-se de despoluir o rio Tejo - o "Pai do Bicho" faz votos que a sua execução seja breve, sem derrapagens e o Terreiro do Paço seja devolvido com toda a sua dignidade à cidade e aos lisboetas.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

ISRAEL E OBAMA

Agencia France Press - Publicada en El País - 27-12-2008
Hoje, o "Pai do Bicho" transcreve na íntegra o artigo publicado no último dia de 2008, no Caderno de Saramago, no blog da sua Fundação. ( http://caderno.josesaramago.org/page/2/ )
Esta abordagem ao tema do conflito entre Israel e a Palestina, não só se reveste da maior actualidade, como é muito interessante e reveladora do posicionamento dos "States" face ao conflito e, do bloqueio dos governantes israelitas à ajuda humanitária, impedindo o legítimo acesso a medicamentos e víveres indispensáveis à sobrevivência daqueles que vivem na faixa de Gaza.
"Pai do Bicho"

ISRAEL
Por: José Saramago

"Não é do melhor augúrio que o futuro presidente dos Estados Unidos venha repetindo uma e outra vez, sem lhe tremer a voz, que manterá com Israel a “relação especial” que liga os dois países, em particular o apoio incondicional que a Casa Branca tem dispensado à política repressiva (repressiva é dizer pouco) com que os governantes (e porque não também os governados?) israelitas não têm feito outra coisa senão martirizar por todos os modos e meios o povo palestino. Se a Barack Obama não lhe repugna tomar o seu chá com verdugos e criminosos de guerra, bom proveito lhe faça, mas não conte com a aprovação da gente honesta. Outros presidentes colegas seus o fizeram antes sem precisarem de outra justificação que a tal “relação especial” com a qual se deu cobertura a quantas ignomínias foram tramadas pelos dois países contra os direitos nacionais dos palestinos.
Ao longo da campanha eleitoral Barack Obama, fosse por vivência pessoal ou por estratégia política, soube dar de si mesmo a imagem de um pai estremoso. Isso me leva a sugerir-lhe que conte esta noite uma história às suas filhas antes de adormecerem, a história de um barco que transportava quatro toneladas de medicamentos para acudir à terrível situação sanitária da população de Gaza e que esse barco, Dignidade era o seu nome, foi destruído por um ataque de forças navais israelitas sob o pretexto de que não tinha autorização para atracar nas suas costas (julgava eu, afinal ignorante, que as costas de Gaza eram palestinas…) E não se surpreenda se uma das suas filhas, ou as duas em coro, lhe disserem: “Não te canses, papá, já sabemos o que é uma relação especial, chama-se cumplicidade no crime”. "
Os cadáveres de cinco irmãs palestinas de 4 a 17 anos mortas no bombardeamento nocturno israelita a uma mesquita do campo de refugiados de Yabalia jazem na morgue de um hospital Agencia France Press - Publicada en El País - 27-12-2008

domingo, 4 de janeiro de 2009

1º. PASSEIO DE 2009

Correspondendo às previsões meteorológicas, a manhã de hoje não teve a desagradável visita de chuva e o passeio que tínhamos planeado, foi iniciado e concluído com as "roupitas" sempre enxutas. Já o piso, nem sempre se apresentou seco em consequência da pluviosidade dos últimos dias, convidando os caminhantes a tomar algumas precauções para não escorregarem na lama que a espaços ia surgindo nos trilhos serranos.Um grupo de 10 camaradas apresentou-se às 9h00 na Barragem do Rio da Mula pronto para caminhar. Não éramos muitos, mas todos demonstraram estar "em forma". Invariavelmente começámos por atacar uma subida que serviu para "aquecer os motores". Depois, entrámos em "velocidade de cruzeiro" e lá fomos superando inevitáveis desníveis mais ou menos acentuados característicos da Serra de Sintra.
Cerca das 10h30 houve uma curta paragem para "carregamento de baterias".Para que tudo estivesse perfeito só faltou mesmo que os raios solares estivem presentes durante as três horas de duração do passeio. A temperatura do ar esteve amena, rondando os 12º.
Mesmo com o céu muito nublado a beleza da Serra de Sintra mantém-se soberba.Foram percorridos cerca de 12 kms. que certamente contribuíram para a eliminação de algumas gorduras adquiridas pelos naturais excessos alimentares ocorridos durante a quadra festiva. Foi a primeira caminhada de um ano que se adivinha farto em passeios.
O próximo é já no domingo.
Venham daí e tragam um amigo.