segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA

O "Pai do Bicho" traz hoje para o seu espaço a evocação dos acontecimentos que fizeram com que hoje se comemore uma data histórica e convida-os a fazer uma viagem no tempo. Venham daí...
O rei D. Sebastião morreu na batalha de Alcácer-Quibir, no norte de África, no ano de 1578. Portugal ficou sem rei, pois D. Sebastião era muito novo e ainda não tinha filhos para herdarem a coroa portuguesa. Por essa razão, sucedeu-lhe o parente mais próximo do sexo masculino, seu tio-avô, o cardeal D.Henrique.Mas o problema não ficou solucionado: D. Henrique pertencia ao Clero e por isso não podia casar e ter filhos.Dois anos depois, o cardeal morreu e mais uma vez o parente mais próximo do sexo masculino ocupou o trono. Esse parente era o rei Filipe II, que já governava outros reinos da Península Ibérica (Castela, Leão, Aragão, Catalunha e Navarra). A partir de 1581, passou a governar Portugal. Portugal ficou assim sob o domínio de Espanha, durante os reinados de D. Filipe II, Filipe III e Filipe IV.Os portugueses não se sentiam bem, governados por um rei espanhol. Queriam reconquistar a independência perdida. Houve várias tentativas de revolução, mas todas falharam.
Em 1640, vários nobres planearam em segredo um golpe de Estado e, no dia 1 de Dezembro tomaram de assalto o Paço da Ribeira onde estavam a Duquesa de Mântua, regente de Portugal, e o escrivão da Fazenda do Reino, Miguel de Vasconcelos, que tinha imenso poder. Os Restauradores prenderam a Duquesa e o seu escrivão foi morto a tiro e defenestrado (atirado da janela abaixo) no Paço da Ribeira. Foi assim que Portugal recuperou a sua independência, sendo D. João IV,. Duque de Bragança, aclamado rei, com o cognome de "O Restaurador".

(Fonte: Algures na blogosfera - Compilações)

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